domingo, 24 de janeiro de 2010

Ponte da Amizade liga Aquidauana a Anastácio (Mato Grosso do Sul)



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Coordenadas: 20°28'42.36"S 55°48'06.41"W

A Ponte da Amizade em Mato Grosso do Sul, também conhecida como Ponte Velha, denominada Roldão de Oliveira, demonstra sua perenidade, vencendo as formidáveis enchentes periódicas do rio Aquidauana. Construída sobre pilares de pedras, com lastro de madeira e parte da estrutura de ferro.

Essa ponte de ferro se incorporou à memória paisagística do próprio rio. Seu perfil é inconfundível, foi construída sobre o rio Aquidauana e une os municípios de Aquidauana e Anastácio.

Por ela passa apenas um carro de cada vez. A estrutura de ferro e o madeiramento oferecem boas condições de tráfego.
[editar] História

PONTE VELHA, ROLDÃO DE OLIVEIRA - Pesquisa realizada nos três primeiros livros da ata da Câmara Municipal de Aquidauana, demostra as peripécias que sucederam para a construção da ponte Velha, hoje batizada de Roldão de Oliveira.

A primeira referência a essa iniciativa, encontramos na ata do dia 11 de abril de 1918 que diz que nessa sessão ‘compareceu o farmacêutico Roldão de Oliveira, Intendente Geral do município que a convite do Sr. Presidente tomou assento à mesa a planta que mandou confeccionar uma ponte sobre o Rio Aquidauana, afim de servir de base à sua construção, o que foi unanimemente aceito.

A ponte teria sua estrutura de madeira aroeira sobre pedestais de pedra rejuntada com cimento, com sete metros de largura. O primeiro local, escolhido pelo Conselho Municipal, foi na embocadura da Rua D. Aquino, em frente ao Porto Geral da Balsa, na margem esquerda do rio, hoje Anastácio.

Em 28 de junho de 1918, Roldão de Oliveira foi autorizado a contrair empréstimo, por meio de subscrição popular, até a quantia de ‘cento e cinqüenta contos de réis’ para a construção. Pela Resolução No. 100, de março de 1919, muda-se o sistema estrutural da ponte de madeira para de ferro. ‘Fica o Intendente Geral autorizado a entrar em negócio com o governo do Estado de São Paulo para aquisição de uma ponte metálica que o mesmo governo prontificou-se a ceder ao governo municipal desta cidade pela quantia de cem contos de réis dando-a assentada e assoalhada pronta para o trânsito público’.

O pior aconteceu: as enchentes torceram o pilar, cujo desabamento era esperado a qualquer instante. Era necessário sua demolição. Como o pilar não era no centro da ponte, um vão com 40 metros e outro com 20 metros, optou-se pela inversão da estrutura.

O novo pilar passou a ser construído mais próximo da margem direita, demolindo-se o da margem esquerda. Após tantos contratempos, a ponte de ferro tornou-se um dos monumentos mais representativos da cidade. O seu perfil é o próprio símbolo de Aquidauana, merecendo portanto, um tombamento histórico.

Méritos: Paulo Corrêa de Oliveira.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial