quarta-feira, 15 de maio de 2013


Tiroteio no escuro
          Perplexidade na votação da MP dos Portos. O PT não colocou a cara para defender a proposta do Planalto. Seus líderes não atuaram em conjunto. O PMDB adotou posição própria. Seu líder, Eduardo Cunha (RJ), não bancou sozinho a emenda da discórdia. Outros dirigentes do partido lhe deram apoio velado. Mas, para o governo Dilma, o mais conveniente é demonizá-lo.

CUT x Força Sindical
As duas maiores centrais sindicais adotaram posturas diferentes no processo de votação da MP dos Portos. A Força, cujos sindicatos representam os estivadores dos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro e Paranaguá (PR), defendeu que também nos portos privados seja adotado o modelo de contratação pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). A CUT lavou as mãos. Não é a primeira vez que ela adota essa linha. No primeiro governo Lula, a CUT só foi a campo contra a emenda 3, que legalizava os trabalhadores pessoa jurídica, depois que a Força fez barulho. Na bancada sindical, existe a convicção que a CUT só se movimenta para neutralizar a Força Sindical.

As obras nos estádios para a Copa são peças de marketing. As empresas brasileiras estão de olho é no Catar 2022

Aldo Rebelo
Ministro do Esporte, minimizando o temor de atraso nas obras dos estádios, manifestado pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke


Sem acordo
Os lobistas das entidades sindicais esperam pelo pior na MP dos Portos. Avaliam que a presidente Dilma vai vetar tudo o que não estiver na proposta original. Inclusive o que tiver sido incluído no acordo firmado no Senado.

Transparência
O ministro Jorge Hage (CGU) faz amanhã balanço da primeiro aniversário da Lei de Acesso à Informação. Foram respondidos 95,8% dos pedidos de informação. E destes, 79,2% atendidos. A Superintendência de Seguros Privados (8.477), o INSS (7.407), a Petrobras (5.322) e o Banco Central (3.403) foram os mais demandados.


O favoritoO PSDB paulista fará o secretário-geral da Executiva do partido, na convenção de sábado. Por sua ligação com o governador Geraldo Alckmin, o deputado federal Emanuel Fernandes é apontado como provável ocupante da posição.

Uma pedra em cima da divisão
A expectativa dos aecistas é colocar um ponto final na divisão interna com a convenção do PSDB, no sábado. Acreditam que ficará claro para a opinião pública que o partido tem um líder e um candidato, não havendo espaço para a ambiguidade. Dizem que eleito o novo comando, os tucanos vão parar de olhar para o umbigo e se voltar para fora, à sociedade e aos aliados.

Definido relator da LDO
O PMDB ganhou a briga na Comissão de Orçamento (CMO) e o deputado Danilo Forte (PMDB-CE) será o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. O PT bancou sua indicação a despeito de reivindicaçã do PR.

Orçamento impositivo
O novo relator, Danilo Forte, quer aprovar, na LDO, mecanismo que garanta a efetiva execução das emendas parlamentares. Em 2013, são R$ 8,9 bilhões em emendas individuais, com cota de R$ 15 milhões para cada deputado ou senador.


O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), perdeu a votação que aprovou convite para Gilberto Carvalho depor na Comissão de Fiscalização.

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